terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eu sou de todo mundo e todo mundo e meu tbm.

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM

Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara:
"... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..."
No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas
animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois?

Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua,
namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber
se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram.
"Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada.
Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que
namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar.
Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram
passados. Somos livres para optarmos.
E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico
e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as
surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém,
é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO... Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir ao outro!
Arnaldo Jabor

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O senhor do destino

Achava mesmo que poderia mudar minha história, escrever meu caminho escolher minhas guerras e minhas armas.
Cansado da batalha já havia desistido, não conseguia mais sentir no beijo o desejo, tava assim : “tudo meio’ tudo, sei lá.
Mas este tal senhor do defino já desacreditado e envelhecido resolve me aprontar mais uma
Volto a navegar, não por águas tranqüilas, sou aventureiro, apenas soltei as amarras, uma forte emoção toma conta de mim,
Um brinde aos desencontros e encontros,
Um brinde a sinceridade e a verdade
Ferramentas indispensáveis para o reencontro
Sem magoas
Com carinho
E muito, muito calor.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Encontrar Alguém

Salve simpatia

Da licença eu quero entrar
Deixar um abraço,
Comemorar a vida,
As lutas e conquistas,

Conto as horas para matar a saudade,
Gostei muito da idéia

Até já ando jogando uma sinuca
Lá no beco das garrafas

Um brinde a Internet o orkut e os blogs.
Um brinde a amizade

Fernando Kael.

Tudo na Boa

Tudo Junto e misturado


Sempre soube separar as coisas, fazer o mais importante, depois as coisas secundarias, a parte afetiva tenho deixado de lado mesmo, já faz alguns tempo que não me preocupa, estou na fase tanto faz, hoje mais do que nunca convencido que o nosso coração e andarilho, gosta mesmo da liberdade, não ter que ficar dando explicações de horas e lugares.
Claro que sentimos por vez a falta de alguém mais perto, principalmente na hora difícil, mas depois quando tudo volta ao seu lugar queremos mais e comemorar, literalmente cair na gandaia.
Nestas idas e vindas, acabamos com qualquer certeza, se um dia as tive certo que não as tenho mais.
Quem precisa de certezas, melhor mesmo a duvida, o risco, o medo saber que tudo na vida tem limite.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Receita velha esta hem....

Na política
O novo me assusta


Sempre que alguém vem com este discurso de fazer o novo, geralmente dá alguma coisa de errado, que eu me lembre o mais importante dos candidatos da nova política foi sem duvida Fernando Collor, na defesa dos descamisados, e o novo jeito de fazer política, bem sabe o final da história, podemos passar por FHC, e chegar a mais recente formula de sucesso
O que ta bom fica, de José fogaça.
E sua seguidora de Novas formula de gestão a nossa governadora e ai nem se fala ok.

Novo e respeito pelo publico, não misturando com o privado. Novo e punir exemplarmente os casos comprovados de corrupção, novo e acabar com a impunidade.
O novo ainda e a velha formula o novo e não ter que dizer eu é honesto
O novo e não querer ser diferente na linguagem e ter a mesma pratica.
O novo ainda e a velha utopia socialista, esta sim continua nova e atual, como a única formula de construção de uma nação.
Então não me venham com o discurso do novo, porque dizer isso e a pura falta do que falar.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Uma letra.

Quando faltam palavras vai uma musica.
que diz pouco de nada e muito de tudo.


Amo tua voz e tua cor
E teu jeito de fazer amor
Revirando os olhos e o tapete
Suspirando em falsete
Coisas que eu nem sei contar...

Ser feliz é tudo que se quer
Ah! Esse maldito fecheclair
De repente
A gente rasga a roupa
E uma febre muito louca
Faz o corpo arrepiar...

Depois do terceiro
Ou quarto copo
Tudo que vier eu topo
Tudo que vier, vem bem
Quando bebo perco o juízo
Não me responsabilizo
Nem por mim
Nem por ninguém...

Não quero ficar na tua vida
Como uma paixão mal resolvida
Dessas que a gente tem ciúme
E se encharca de perfume
Faz que tenta se matar...

Vou ficar até o fim do dia
Decorando tua geografia
E essa aventura
Em carne e osso
Deixa marcas no pescoço
Faz a gente levitar...

Tens um não sei que
De paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Atuação Parlamentar
Relator, Paulo Pimenta, quer discutir crack como causa da violência urbana



O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência Urbana, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), quer que o foco das investigações da comissão seja o aumento do consumo de crack no Brasil. "Por ser uma droga barata, que se popularizou com facilidade, por transformar o usuário em dependente compulsivo, que usa a droga várias vezes por dia, e passa a delinquir e a furtar, há uma relação direta entre o uso do crack e o aumento da violência e da criminalidade no País."


Paulo Pimenta fará a proposta na reunião da terça-feira (25), que vai definir o roteiro de trabalho da CPI. Ele destaca ainda que a comissão, instalada na última terça-feira, será técnica e sem disputa partidária. "É uma CPI técnica que não terá disputa eleitoral. O presidente Michel Temer está correto quando define a segurança pública como um dos trabalhos prioritários da Casa no segundo semestre".

Profissionais de segurança


O parlamentar quer discutir também uma proposta que estabeleça um piso salarial nacional para os profissionais da área de segurança pública.

Pimenta pretende recuperar propostas e encaminhamentos recentes apresentados por três CPIs: a do Sistema Carcerário, a de roubo de veículos e a de roubo de cargas.

Na comissão, o relator contará com parlamentares que têm trajetória na área de segurança pública, como o presidente da CPI, Alexandre Silveira (PPS-MG), e o vice-presidente João Campos (PSDB-GO), delegados de polícia; Raul Jungmann (PPS-PE), ex-presidente da Comissão de Segurança Pública; Domingos Dutra (PT-MA), que foi relator da CPI do Sistema Carcerário; e Carlos Sampaio (PSDB-SP), integrante do Ministério Público de Campinas, no interior de São Paulo.